Parvovirose: O Que Você Precisa Saber

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A última coisa que um tutor de pet quer ouvir do veterinário é: seu cachorro está com parvovirose. 

A parvovirose, especialmente em filhotes, é uma doença gastrointestinal extremamente contagiosa e potencialmente fatal. Nessa idade, os animais são mais susceptíveis, pois ainda não foram vacinados ou estão em processo de vacinação. 

Acredita-se que a doença foi originada a partir de um vírus semelhante ao que infecta gatos e alguns animais selvagens (como guaxinins e martas), mas que sofreram mutações. Os primeiros casos de parvovirose  em filhotes de cães foram diagnosticados no final da década de 1970.

Quais cães são mais propensos a contrair parvovirose?

Filhotes com idade de 6 semanas a 6 meses são os mais susceptíveis, assim como cães de qualquer idade que não foram vacinados ou com vacinas atrasadas, segundo a veterinária Kelly D. Mitchell do Hospital Veterinário em Toronto, Canadá e autora do capítulo de parvovirose canina no Manual Merck de Veterinária. No livro, também cita algumas raças predisponentes, incluindo:

Vale lembrar que filhotes abaixo de seis semanas geralmente estão protegidos de parvovirose por anticorpos no leite materno.

German shepherd puppy playing with a ball outdoors

Quais são os sinais clínicos mais comuns da parvovirose?

Caso seu pet esteja com parvovirose, os sinais começam a aparecer geralmente de 3 a 10 dias após a exposição ao parvovírus canino Os sinais clínicos mais comuns são:

  • Letargia severa
  • Vômitos
  • Diarreia (geralmente com sangue)
  • Febre

Os animais ficam extremamente desidratados em consequência da doença. O vírus também pode danificar as paredes intestinais do cão, causando danos e risco à vida, como a queda das células de defesa do corpo - os leucócitos e sepse. Caso suspeite que seu pet está com parvovirose, é importante levá-lo imediatamente ao veterinário. O tempo é um dos fatores principais para a sobrevivência.

Como o cão pode contrair a parvovirose?

O parvovírus é altamente contagioso e pode ser transmitido por via oral, geralmente através do contato com fezes ou solo infectado. Também é muito resistente e pode sobreviver durante 2 meses ou mais em ambientes fechados ou no solo. Além de resistir a situações como calor, frio, umidade e ambientes secos.

“Mesmo vestígios de fezes de um cão contaminado podem abrigar o vírus e é capaz de infectar outros animais que vão a um ambiente infectado. O vírus é facilmente transmitido de um lugar ao outros, através de pelos e patas dos pets ou ainda gaiolas contaminadas, sapatos e outros objetos”, alerta a Associação Americana de Medicina Veterinária (site em inglês).

A parvovirose sobrevive nas fezes de cães que tiveram a doença por várias semanas. Devido a força e gravidade desta enfermidade, é importante descontaminar todas as áreas que possam ter sido expostas ao vírus e garantir que o animal que teve parvovirose seja isolado de filhotes ou cães não vacinados. Converse com seu veterinário sobre todos os cuidados que você deve tomar se seu pet tiver sido exposto.

Como a parvovirose é tratada?

Cães que tiveram parvovirose geralmente são internados em hospitais veterinários para tratamento, que inclui fluidos intravenosos, medicamentos para evitar náusea e antibióticos. Após essa fase, seu veterinário provavelmente prescreverá antibióticos via oral para ajudar o animal debilitado a combater infecções secundárias. 

Como citado acima, é crucial procurar tratamento veterinário o mais rápido possível. A Dra Mitchell reforça que, com os cuidados adequados e precocemente, 68 a 92% do cães com parvovirose sobreviverão e que os filhotes que passam pelos primeiros três a quatro dias da doença tendem a se recuperar completamente. Ou seja: a parvovirose canina tem cura, principalmente se detectada cedo. 

Como prevenir a parvovirose canina?

Filhotes devem ser vacinados assim que completarem a idade correta. Com os cães que ainda não foram vacinados, os tutores devem ter extremo cuidado ao levá-los em locais onde a exposição ao vírus seja mais provável, como em parques para pets. É recomendado que até a vacinação completa o animal não tenha acesso a rua. 

Se seu pet foi exposto, isole-o até seu veterinário informar que a ameaça de contágio acabou. Informe seus vizinhos também. 

Contributor Bio

Kara Murphy

Kara Murphy

Kara Murphy  é escritora freelancer e mãe de pet que vive em Erie, Pensilvânia. Ela tem um goldendoodle chamado Maddie.

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